Selton Mello é um dos atores mais talentosos e irados do Brasil, com uma carreira repleta de papéis que atravessam diferentes gêneros, do drama à comédia. Relembre os principais trabalhos do ator!
O artista está no premiado como Melhor Roteiro no Festival de Veneza e eleito Favorito do Público no Festival de Vancouver, “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, tem sido amplamente aclamado tanto pelo público quanto pela crítica internacional, após ar por diversos festivais ao redor do mundo.
Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme traz Selton Mello e Fernanda Torres em papéis centrais, dando vida a uma história comovente e repleta de emoção.
No enredo, a atriz interpreta Eunice Paiva, a mãe de Marcelo, enquanto o ator assume o papel de Rubens Paiva, seu pai. O longa retrata o impacto devastador do regime militar, que resultou na prisão e desaparecimento de Rubens Paiva no início da década de 1970, e como isso afetou a vida de sua esposa Eunice.
Os principais papéis de Selton Mello
Ao longo de mais de 30 anos de trajetória, ele brilhou na televisão, no cinema e no teatro, conquistando prêmios e reconhecimento por seu talento único. Vamos relembrar a seguir alguns dos principais papéis de Selton Mello que o tornaram uma verdadeira estrela da arte brasileira.
Emanuel em “A Indomada” (1997)
Em “A Indomada”, Selton Mello surpreendeu o público com sua atuação sensível e poderosa no papel de Emanuel, um deficiente mental que conquista a simpatia e o respeito de todos à sua volta. A interpretação intensa e tocante lhe rendeu muitos elogios e marcou sua trajetória na TV.
O Auto da Compadecida (1999)
Um dos papéis mais emblemáticos de sua carreira, Selton Mello ganhou enorme destaque ao interpretar o ingênuo Chicó no clássico da comédia brasileira “O Auto da Compadecida”. A performance cômica e encantadora lhe rendeu uma legião de fãs e consolidou o ator como um dos grandes nomes do Brasil.
Lavoura Arcaica (2001)
Em “Lavoura Arcaica”, um dos grandes filmes brasileiros, Selton Mello foi premiado como Melhor Ator no Festival de Brasília por sua interpretação visceral e emocionante. O filme, que aborda questões familiares e existenciais, deu ao ator a oportunidade de mostrar sua profunda conexão com personagens complexos.
Árido Movie (2005)
Neste filme, Selton Mello recebeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no 10º Cine PE, interpretando um personagem que traz uma carga emocional profunda, típica de seus papéis em produções que exigem sensibilidade e entrega total.
O Cheiro do Ralo (2006)
Em “O Cheiro do Ralo”, um filme de grande intensidade, Selton Mello ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival do Rio pela sua interpretação de um homem obcecado por um ralo de banheiro, explorando a loucura e a obsessão de forma brilhante e perturbadora.
Meu Nome Não é Johnny (2008)
Em “Meu Nome Não é Johnny”, Selton Mello deu vida a um dos seus papéis mais marcantes no cinema, o de Johnny, um jovem traficante de drogas que vive uma vida cheia de aventuras e conflitos. Sua performance rendeu-lhe o prêmio de Melhor Ator da Academia Brasileira de Cinema, consolidando ainda mais seu status como um dos grandes talentos do país.
O Palhaço (2011)
“O Palhaço” é um comovente drama brasileiro dirigido e estrelado por Selton Mello, que também assina o roteiro da produção. O filme narra a história de Benjamim, um palhaço de circo vivido pelo ator, que se encontra em uma crise existencial ao questionar o verdadeiro significado de sua vida e de seu trabalho.
Dom Pedro II em “Nos Tempos do Imperador” (2021)
Selton Mello também se destacou ao interpretar o Imperador Dom Pedro II na primeira temporada da série “Nos Tempos do Imperador”. Sua habilidade em transitar entre os períodos históricos e dar vida a uma figura tão importante na história do Brasil mostrou toda a sua versatilidade e profundidade como ator.
Caio Barone em “Sessão de Terapia” (2019)
Em “Sessão de Terapia”, Selton Mello se destacou na pele de Caio Barone, um dos pacientes da quinta temporada da série. Seu desempenho refinado e emocional, acompanhado de uma grande carga psicológica, mostrou que o ator é capaz de criar personagens complexos e profundos que cativam o público.
Marco Ruffo em “O Mecanismo” (2019)
No drama político “O Mecanismo”, Selton Mello interpretou Marco Ruffo, um investigador implacável que busca desmantelar um esquema de corrupção. A série, que foi baseada na Operação Lava Jato, mostrou o lado mais sério e tenso do ator, mais uma vez demonstrando sua habilidade em papéis desafiadores e de grande impacto.
Além de sua carreira no teatro, cinema e TV, ele também se destaca como dublador, emprestando sua voz para personagens em filmes como “DuckTales: Os Caçadores de Aventuras” (1990), “Zé Colmeia, o Urso da Páscoa” (1994), “A Nova Onda do Imperador” (2000) e “Irmão Urso” (2003), trazendo carisma e leveza a esses personagens.
Com uma carreira que já inclui 37 séries, mais de 30 filmes e diversas peças de teatro, Selton Mello se consolidou como um dos maiores nomes da atuação no Brasil. Além de atuar, o ator também dirigiu e produziu alguns projetos, sempre mostrando sua versatilidade e dedicação à arte.
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